Quando analisamos os modelos de negócios utilizamos a abordagem da Estratégia 360º!
A qual deve estar integrada em toda a organização, envolvendo diretamente os ambientes de marketing, comunicação, vendas e sucesso do consumidor. A complexidade do ambiente de negócios é a regra nas empresas.
É muito comum um primeiro pedido para técnicas de abertura e ganho de mercado através de ações de marketing, mas quando analisamos a estrutura comercial da empresa percebemos falhas que tendem a “derrubar” qualquer esforço de promoção da marca e comunicação em um curto espaço de tempo.
De nada adianta uma super verba se os pontos de contato com o público-alvo não estiverem devidamente mapeados na jornada do consumidor ou se a empresa possui um passado de emoções negativas no mercado.
Já diziam KOTLER e PFOERTSCH:
“o futuro das marcas é o futuro dos negócios, a única maior vantagem competitiva sustentável.”
Afinal, se não existe uma base sólida por trás dos produtos ou serviços, restará o preço e disponibilidade como atrativos.
Com o tempo todas as empresas percebem que preço por preço, sempre haverá alguém vendendo mais barato, e sobre a disponibilidade, existem estratégias de escassez realizadas pelo preço de venda, mesmo que o produto seja facilmente encontrado.
Para D’ALESSANDRO e OWENS o sucesso das marcas está relacionado ao fornecimento de respostas para as seguintes perguntas:
A complexidade na gestão das relações mantidas pelas empresas faz com que a cada resposta altere o cenário e imediatamente a abordagem para os próximos questionamentos, criando a necessidade de mais informação para a tomada de decisões.
Cabe ao gestor de marketing, branding, comunicação e digital validar ou não, aquilo que é repetido internamente pelos fundadores da organização. A falta de qualquer informação deverá sempre ser questionada e verificada.
Toda a comunicação deve apresentar coesão no tom de voz, proposições de valor, identidade visual e muito mais.
INDIVIDUALISMO: fragmentação/segmentação da identidade pessoal e social, encorajando a necessidade de criação de uma nova identidade pessoal forjada pelo consumo (produtos, serviços, discursos…). Consumo é consumo.
A verdade é que é fácil encontrar novas marcas e soluções similares para as dores de cada consumidor, o ganho de escala e adoção pelo público é o real desafio.
A rebeldia, a contestação e a mensagem através das marcas escolhidas, potencializa o posicionamento social, muitas vezes utilizado para gerar contestação e o choque cultural no ambiente.
Marcas fortes suportam o estresse de transições entre diferentes categorias, pois para alguns é uma questão de desejo, o aspiracional enquanto para outros atua como um solidificador do sucesso pessoal alcançado.
Com o aumento da interatividade (redes sociais) e compartilhamento de novos hábitos e comportamentos, o sentimento de individualidade tende a ser reduzido, resultando na busca de meios rápidos de orientação nesse novo mundo.
Atualmente a possibilidade de encontrar alguém com os mesmos interesses e ideais é muito fácil, pois abaixo de todos os rótulos estão as características universais de todo ser humano e sua necessidade social de interação e pertencimento.
Leia mais neste conteúdo sobre Netnografia: Desconstruindo o comportamento humano no ambiente digital.
No universo midiático onde estamos mergulhados ou nascemos, existem os movimentos agregadores (ou não) da massa, mesmo que sob diferentes rotulagens, a segmentação cultural da sociedade segue impulsionada por forças econômicas que criam mercados, agendas políticas e novos negócios a cada momento.
Mesmo tendências são rapidamente convertidas em estilo de vida e rapidamente monetizadas.
Perfis semelhantes de consumidores tendem a ser expostos aos mesmos estímulos e mensagens, mesmos conjuntos de influenciadores, linguagens e discursos... resultando em uma certa padronização de comportamentos, criando o cenário ideal para as pessoas que procuravam por sua identidade e reconhecimento na sociedade em cada momento de suas vidas.
O fator da coletividade faz com que cada membro reforce a atitude de seus grupos, mantendo um sistema de realimentação até a próxima etapa de contestação ou evolução de seus membros, onde novos grupos serão criados ou fortalecidos nesta incessante evolução humana.
Então, o mercado mudou, novos concorrentes chegaram, novas propostas de valor foram apresentadas aos seus consumidores, comportamentos foram alterados com a visão de mundo e a perda de participação no mercado começou… é sempre a mesma história. Acompanhe o mercado estando no centro das conversas, pois é lá que as vozes ecoam.
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Por
Fabrício Alencar Pereira
Head de Marketing na Marketing Ways, Consultoria Especialista em Estratégias de Marketing, Branding, e-commerce e Comunicação Integrada com foco em Growth.